Professando Histórias e Tal.
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Abolição do escravismo
Abolição da Escravatura
(1532-1888)
Ao discorrer sobre a Abolição da Escravidão, necessário algumas considerações de precedentes acerca do processo inicial no Brasil, eis que a conquista do Continente se mostrou bastante diferenciada nas três Américas, provavelmente em razão dos objetivos dos seus colonizadores, restrito a cada caso em razão do contexto e/ou suas especificidades.
Inicialmente não havia interesse dos europeus em povoar as terras recém conquistadas. Para eles, bastava aportar e cortar as árvores, utilizando inicialmente a mão de obra do nativo. Tempos depois, com a redução e extinção da madeira, diante da terra fértil e de cor escura - massapê - buscaram nova fonte de exploração, e plantaram a cana-de-açúcar, já que o açúcar era um produto de grande aceitação na Europa, porém, o plantio carecia fixar o homem as terras. E o processo de colonização então se iniciou.
O processo da escravidão no Brasil foi iniciado logo após o fim da primeira fonte de exploração. Sabe-se que o corte e comércio do pau-Brasil, madeira de cor avermelhada que não só servia para construção de móveis, navios, utensílios domésticos, mas também para a extração de tinta. Todavia, não havendo preocupação em reflorestar, trinta anos depois já não havia mais árvores adultas para respectivo corte, e, consequentemente, lucro com a atividade.
A partir do Ciclo do Açúcar, a mão de obra escrava foi transportada nos porões dos navios negreiros, principalmente da África - Os bantos, originários da Angola, Moçambique e Congo e os sudaneses, provenientes da Guiné, Nigéria e Costa do Ouro - e exploradas pelos europeus. Interferindo, modificando, miscigenando a cultura africana com outras aqui existentes, sobretudo com a indígena.
Todavia, com a decadência do açúcar, provocada pela expulsão dos holandeses do nordeste açucareiro e a concorrência antilhana e holandesa, os colonizadores desenvolvem o processo de extração de minérios, iniciando-se assim o Ciclo do Ouro, sucedido posteriormente pelo Ciclo do Café, dentre outras atividades agrícolas. Aliás, a presença do escravo sempre se fez necessária ao sistema de colonização.
Todavia, com a decadência do açúcar, provocada pela expulsão dos holandeses do nordeste açucareiro e a concorrência antilhana e holandesa, os colonizadores desenvolvem o processo de extração de minérios, iniciando-se assim o Ciclo do Ouro, sucedido posteriormente pelo Ciclo do Café, dentre outras atividades agrícolas. Aliás, a presença do escravo sempre se fez necessária ao sistema de colonização.
Por mais de três séculos esses povos foram explorados, comercializados, segregados, tratados como mercadoria, foram negociados e/ou vendidos nos mercados como objetos - aliás eram chamados de "peças" pelos seus donos e/ou proprietários. Contribuíram nas várias atividades da colônia, ou seja, dos afazeres domésticos ao trabalho promovidos pelos ciclos econômicos.
No fim do período imperial a situação dessa população começa a modificar. Neste contexto, destaca-se a figura da Princesa Isabel, filha de D. Pedro II, pelo grande feito ao assinar a lei que colocaria fim a escravidão no Brasil, ocasião em ganhou o título de "A Redentora". Outrossim, as mudanças não ocorreram de imediato. O processo de libertação se deu por etapas, gradativa e residual, à saber:
- Em 1850 com a Lei Eusébio de Queiroz e o fim do tráfico de escravos no Brasil;
- Em 1871 com a promulgação da Lei do Ventre-Livre, ou seja, tornava livre os filhos de escravos que nascessem após a sua decretação;
- Em 1885 com a promulgação da Lei dos Sexagenários que beneficiava os negros escravos com mais de 65 anos de idade; e
- Em 13 de maio de 1888 com a assinatura da Lei Áurea que libertava os demais nessa condição, lei essa assinada pela Princesa Isabel, filha de D. Pedro II que, nessa ocasião, estava afastado em tratamento na Europa.
E muitos indagariam: Quais os reais motivos para a Abolição da Escravatura? Haveria interesses e/ou pressões externas? Quem ganharia e/ou perderia com a Abolição Escravocrata? Certamente, que a história registrou, somente, sob o olhar do "dominante", qual seja, o do europeu, senão, de outro modo, o "dominado", provavelmente daria outra versão.
Também não se pode desprezar a crise que envolveu o império naquele momento. A própria questão abolicionista e seus defensores, contudo, o repúdio da igreja católica as práticas de D. Pedro para com a maçonaria tenha contribuído significativamente. A fragilidade do imperador pela doença pulmonar que lhe acometeu, e logo, a perspectiva da sua filha a ascensão ao cargo. Certamente, outros fatores determinaram o fim da monarquia do Brasil, porém, objeto de outras reflexões.
De certo é que se houve insatisfação religiosa, seja dos fazendeiros pela perda de escravos, dos militares pelo não reconhecimento, participação e vitória na Guerra do Paraguai, ou intenção e/ou pretensão da Princesa Isabel ao cargo do pai, uma coisa é certa: nada foi tão ruim que não pudesse piorar, uma vez que políticos aproveitando-se das fragilidades do governo deram o famoso "Golpe Político" na Monarquia e implantaram, sem nenhuma resistência, a República. Apesar de alguns acharem ter sido "militar", talvez pela presença do Marechal Deodoro da Fonseca.
Decorridos tantos anos, ainda, se verifica focos ou resquícios da escravidão no Brasil, a exemplo de casos narrados diuturnamente pela imprensa e mídia brasileiras, inclusive com resistências e mortes de agentes fiscalizadores do Estado no combate de práticas e impropriedades neste sentido, ou seja, da exploração da mão de obra.
Não obstante o sistema de exploração e suas nuances, diferenciado e/ou sob qualquer outra denominação, se fazer presente ainda na sociedade contemporânea, e, parafraseando a frase do filósofo inglês Thomas Hobbes: "O homem é o lobo do homem" quando asseverou ser impossível ao homem viver em estado de natureza, que seria todos contra todos e prevaleceria a lei do mais forte, é o que se traduz ou constata.
Deste modo, conclui-se que a segregação, apartação, exploração e consequentes desigualdades acontecem veladamente até nos dias atuais, mesmo nas sociedades consideradas "evoluídas". Dai a necessidade do pacto de nascimento ou criação do Estado para proteger os mais fracos.
Deste modo, conclui-se que a segregação, apartação, exploração e consequentes desigualdades acontecem veladamente até nos dias atuais, mesmo nas sociedades consideradas "evoluídas". Dai a necessidade do pacto de nascimento ou criação do Estado para proteger os mais fracos.
O tema parace tão distante, mas ainda recorrente ...
Será???
Saber mais:
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Abolição é construída diariamente, diz OAB
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Mão de obra: Escravidão africana
História de um povo: O destino dos negros após a Abolição
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Dia das Mães
Teste: Você é uma mãe nota 10? A dor e a delícia de ser mulher
MÃE
De inicio a própria vida; e quase, nenhum compromisso... Depois, num ato de amor, entrega e doação ao fecundar, gesta seu filho Desde sementinha em seu ventre cuida e ao trazê-lo a luz da vida, sente dores Insuficientes, talvez, para não fazê-la desistir E ao carregá-lo em seus braços mesmo nas incontáveis noites mal dormidas, jamais reclama ou lamenta Pelo seu amor eterno, intenso, incondicional Com olhar orgulhoso exibe seu presente de Deus como um troféu Seu nome pela magia da criação, e ser... Simplesmente, Mãe! Mães, anjos de Deus na terra! Hoje, neste mês e durante todo o ano, incansáveis PARABÉNS!!! |
Rachacuca do Dia das Mães
E mais...
Curiosidades sobre o Dia das Mães
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Feliz Dia das Mães para quem?
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É muito melhor ser livre do que imprescindível
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12 coisas você nunca deveria fazer a uma mãe
O segredo das mulheres
No fundo o que as mães querem é uma coisa só: que seus filhos sejam felizes
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sexta-feira, 1 de maio de 2020
Dia do Trabalhador
Observou-se por meio da energia a vapor, trabalho físico, força mecânica, matéria-prima, seguidos pelo carvão, petróleo, eletricidade, disputa por mercados consumidores, novas máquinas, tecnologias modernas, um desafio muito maior: O da vida pelo trabalho senão a própria sobrevivência do homem, quiçá, de toda a humanidade.
O Texto Sagrado (Gênesis 3:19) assevera e, pela criação ou princípio do mundo, assim descreve: "Comerás o teu pão com o suor do teu rosto [...]". Teria a frase corroborado com os capitalistas contemporâneos? E na qual justaposta assertiva coadunou com a do calvinista, cientista e jornalista Benjamin Franklin (1706-1790), quando também afirmou: "O trabalho dignifica o homem". Certamente, locupletam-se pelo que se entende por ideal, racional, conveniente, talvez, a que se propõe ou objetiva do grupo social.
Ista salientar que a denominada Era das Revoluções, século XVIII, trouxe consigo luz e grandes transformações acerca dos entendimentos sobre direitos sociais, civis e políticos, estimulando inclusive a economia pelos meios e modos de se produzir, sobretudo pelos novos conceitos de liberdade, igualdade, fraternidade, tríade da Revolução Francesa, precedendo a própria criação do Estado Liberal e a mínima intervenção estatal.
Ista salientar que a denominada Era das Revoluções, século XVIII, trouxe consigo luz e grandes transformações acerca dos entendimentos sobre direitos sociais, civis e políticos, estimulando inclusive a economia pelos meios e modos de se produzir, sobretudo pelos novos conceitos de liberdade, igualdade, fraternidade, tríade da Revolução Francesa, precedendo a própria criação do Estado Liberal e a mínima intervenção estatal.
A partir da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra e depois espalhada para o restante do mundo, os novos meios de produção em série, iniciada com a primeira fase, porém, aperfeiçoada na segunda, marcaram significativamente as relações do capital e trabalho, colocando em xeque as próprias habilidades e competências laborativas do homem, sobretudo nas do europeu.
Aliás, neste momento, vieram também as doenças profissionais adquiridas pela insalubridade nas fábricas, a falta de equipamentos de proteção, saneamento, instrução e/ou qualificação na operacionalização das máquinas, o cansaço pela jornada excessiva de trabalho, contribuíam para que os acidentes e as mutilações tornassem comuns na rotina do trabalhador em detrimento da segurança do operariado.
Assim, a classe operária começou a se organizar, se insurgir, e, então, já associados, ganharam força e conquistaram melhores resultados. No século seguinte, surgem as primeiras agremiações de trabalhadores e os primeiros movimentos reivindicatórios se evidenciam, dentre os quais, os em prol da redução da jornada de trabalho.
Desta forma, os conflitos a partir de então, marcaram os contextos e novos movimentos eclodiram, culminando com várias mortes de manifestantes, levando a realização da Segunda Internacional Socialista, França de 1889, quando instituíram o Dia Mundial do Trabalho, comemorado a cada 1° de maio, e, em homenagem aos que morreram nos enfrentamentos. Afinal, como dizia o filósofo, cientista social e revolucionário alemão Karl Marx (1818-1883), o "Capitalismo traz consigo a verdadeira luta de classes" - de um lado o patrão, e do outro, os operários. Tornando natural, e, até compreensível, em razão dos objetivos ou ideais e assim divergirem em algum momento, e, logo, se instalar o conflito.
Vale lembrar que a Europa recentemente passou por crise sem precedentes. Países como a Grécia, Alemanha, Espanha e França, experimentam movimentos bastantes análogos. Nestes dois últimos, a população local têm protestado em defesa dos direitos conquistados e/ou adquiridos, uns inclusive sob assistência e tutela do próprio Estado como saúde, educação, segurança etc, porém, alvo de supressão por parte do governo, gerando grandes conflitos e insatisfações.
Desta forma, os conflitos a partir de então, marcaram os contextos e novos movimentos eclodiram, culminando com várias mortes de manifestantes, levando a realização da Segunda Internacional Socialista, França de 1889, quando instituíram o Dia Mundial do Trabalho, comemorado a cada 1° de maio, e, em homenagem aos que morreram nos enfrentamentos. Afinal, como dizia o filósofo, cientista social e revolucionário alemão Karl Marx (1818-1883), o "Capitalismo traz consigo a verdadeira luta de classes" - de um lado o patrão, e do outro, os operários. Tornando natural, e, até compreensível, em razão dos objetivos ou ideais e assim divergirem em algum momento, e, logo, se instalar o conflito.
Vale lembrar que a Europa recentemente passou por crise sem precedentes. Países como a Grécia, Alemanha, Espanha e França, experimentam movimentos bastantes análogos. Nestes dois últimos, a população local têm protestado em defesa dos direitos conquistados e/ou adquiridos, uns inclusive sob assistência e tutela do próprio Estado como saúde, educação, segurança etc, porém, alvo de supressão por parte do governo, gerando grandes conflitos e insatisfações.
No Brasil, o processo de industrialização demorou um pouco mais - Até porque a Inglaterra tinha interesse nisso, afinal, teria de escoar seus produtos industrializados. Na primeira metade do século XX surgiram os primeiros sindicatos, demonstrando a capacidade de organização e mobilização dos trabalhadores brasileiros no contexto do crescimento do país. Em 1940, o presidente Getúlio Vargas, instituiu o salário mínimo, cujo objetivo era garantir as famílias trabalhadoras o necessário para moradia, alimentação, vestuário, educação, lazer.
Assim, a partir das primeiras garantias e direitos trabalhistas, os movimentos reivindicatórios cresceram e ganharam novos rumos e conquistas como o pagamento do 13° salário, férias, FGTS, participação nos lucros da empresa, licença maternidade e paternidade, descanso remunerado, plano saúde e seguro de vida, e atualmente, outras indenizações para se dispensar o trabalhador.
O trabalho ganhou novo conceito pela própria essencialidade, designação, especialidade, estabilidade e/ou crescimento da lei da oferta e da procura, modificando o cenário das relações produtivas e trabalhistas. Assim, a distinção do rural, urbano, público, privado, assalariado, autônomo, temporário, estagiário, voluntário, avulso e/ou mesmo eventual, tornou-se apenas derivações, formas ou vínculos do labor, contudo, novos contextos e acepções acerca dos direitos trabalhistas individuais ou coletivos, não obstante todos serem trabalhadores na construção, desenvolvimento e crescimento do País.
Afinal, hoje, já se discute uma "Terceira Revolução", com indústrias aeroespaciais, robóticas e biotecnologias que avançam, reduzem cada vez mais os esforços humanos, onde equipes multiqualificadas trabalham em conjunto, diminuem os custos da produção, e, consequentemente, maximizam os lucros das indústrias e empresas em geral, meta do capitalismo desenfreado, todavia, exigindo cada vez mais do conhecimento intelectual de cada um neste processo.
E, então, trabalhador (a), sobretudo neste dia, parabéns!!!
Afinal, hoje, já se discute uma "Terceira Revolução", com indústrias aeroespaciais, robóticas e biotecnologias que avançam, reduzem cada vez mais os esforços humanos, onde equipes multiqualificadas trabalham em conjunto, diminuem os custos da produção, e, consequentemente, maximizam os lucros das indústrias e empresas em geral, meta do capitalismo desenfreado, todavia, exigindo cada vez mais do conhecimento intelectual de cada um neste processo.
E, então, trabalhador (a), sobretudo neste dia, parabéns!!!
Identifique-se!
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quarta-feira, 22 de abril de 2020
Descobrimento do Brasil
Brasil: Descoberto, conquistado, invadido...
O Jogo: Descobrimento do Brasil
Quebra-cabeça com o mapa do Brasil
O Jogo: Descobrimento do Brasil
Quebra-cabeça com o mapa do Brasil
A ideia inicial sobre o fato em tela é demonstrar, senão refletir, o processo histórico acerca da chegada dos europeus ao Continente Americano, sejam estes ingleses, franceses, holandeses, espanhóis, portugueses, contrabandistas, aventureiros, entre tantos outros que por aqui passaram, cujos interesses variavam ou que tinham a proporcionalidade e/ou quantidade a medida que chegavam; porém, uma coisa era comum: Todos que aportavam eram estranhos à terra.
Nesta perspectiva, faz necessário algumas significações acerca do assunto em tela. Para os dicionaristas em geral, tem-se que a palavra DESCOBRIMENTO é quando uma pessoa descobre uma coisa que ninguém tinha visto antes. E, neste sentido, sabe-se que o Continente já estava ocupado por outros povos, denominados "índios" e outros, denominados povos pré-colombianos, ou seja, povos existentes antes da chegada de Cristóvão Colombo.
Do mesmo modo, a palavra CONQUISTA pelo seu significado, tem-se como um processo, ação ou resultado de um objetivo, qual seja, o de conquistar, êxito, sucesso em alguma tentativa, conseguir, saltar obstáculos, transpor muralhas, ocupar espaço que antes parecia impossível. Neste sentido, mais parece um prêmio pelo esforço de alguém.
Diferentemente do caso, eis que os europeus até tentaram barganhar, negociar, impressionar com os índios, oferecendo-lhes objetos diferentes e de pouco valor como espelhos, pentes, canivetes, entre outros, porquanto tentativas inócuas, visto que não foram suficientes para realizarem seus objetivos de exploração sem muito esforços e, as evidentes mortes inclusive de índios e europeus.
No mesmo sentido, tem-se o termo INVASÃO a significação dada pelos vernáculos. Para estes, a palavra expressa ato ou ação de invadir sem consentimento de outro (s), irrupção, entrada brusca e hostil. O contrário, o seu antônimo será, concessão, forma pacífica e resiliente a ocupação.
Não é o caso em comento e baila, haja visto que não houve nenhuma concessão dada por parte dos índios, senão, exatamente o seu contrário - a resistência à invasão. Até pela pouca ou quase inexistente forma de se estabelecer comunicação ou diálogo entre ambos, reforçada pelas diferenças culturais.
E, então?
Em razão das significações e intelecção própria dos europeus acerca do tema, contextos mundiais, interesses vários, mas indubitavelmente insertos, indaga-se: O Brasil foi descoberto, conquistado ou invadido? Será possível elaborar diferentes titulações para o acontecimento histórico?
Atos e fatos.
Dinâmica histórica.
Análise e reflexão!
terça-feira, 21 de abril de 2020
Parabéns, Brasília!
BRASÍLIA CAPITAL DA ESPERANÇA
Em meio a terra virgem desbravada
na mais esplendorosa alvorada
feliz como um sorriso de criança
um sonho transformou-se em realidade
surgiu a mais fantástica cidade
"Brasília, capital da esperança"
Desperta o gigante brasileiro
desperta e proclama ao mundo inteiro
num brado de orgulho e confiança:
nasceu a linda Brasília
a "capital da esperança"
A fibra dos heroicos bandeirantes
persiste nos humildes e gigantes
que provam com ardor sua pujança,
nesta obra de arrojo que é Brasília.
nós temos a oitava maravilha
"Brasília, capital da esperança"
(Letra de Capitão Furtado e música de Simão Neto)
Visão noturna, e atual, de Brasília
Tiradentes e a Inconfidência Mineira
Assista, analise, reflita...
... Os rumos da "Independência" do Brasil, 1822
Mártir, líder, idealista, "bobo da Corte" ou "bode expiatório" a serviço de uma Elite regional covarde?
A dinâmica da ciência social nos permite, reflexões, e, obviamente, conclusões, acerca das participações e lideranças, ideologia da conspiração, escola e delação, julgamento de todos os envolvimento e uma única sentença capital, ou seja, a pena de morte. "A mais irreparável das penas mais irreparáveis", definiu Vitor Hugo, Artigo no Diário de Notícia, 2007, senão, analisemos os fatos e disposições.
Assim, e para tanto, tem-se os termos "bobo da Corte" ou "bode expiatório" e suas definições vernáculas. Ao primeiro, o sujeito que não tem visão ou postura própria sobre algo, de modo a inspirar a sua vida a partir das dos outros. Enquanto, no segundo, o indivíduo, em prol dos demais é sacrificado, para servir de exemplo, e de modo a desencorajar quaisquer outros que venham a se insurgir contra o sistema vigente - exemplo negativo que representa, mas passível de repetição. Obviamente que na visão do seu julgador.
As expressões contidas entre aspas denotam e requerem chamamentos, observações, interação e reflexão acerca do tema, seja individual, contextualizado, dialético, e aqui utilizadas com os mesmos propósitos na busca de ampliação, construção, forma e ângulos de abordagem de conhecimentos, suas significações, reflexos e lições com que se apresentam e/ou representam nos dias atuais.
Afinal, quem foi Tiradentes?
Joaquim José da Silva Xavier nasceu na Fazenda Pombal, 1746, entre São José e São João Del Rei - atual Tiradentes - Minas Gerais, dentista prático, de profissão "herdada" de familiar, perdeu os pais ainda na adolescência, e sendo e tutelado por um primo. Já adulto foi tropeiro, mascate, minerador, militar, ativista político, homem comum; porém, de ideais revolucionários bastante arraigados, o que agradava a outros com os mesmos princípios ideológicos, e, claro, desagradava a Corte portuguesa e ao sistema vigente da colônia, o que dentre tantas arbitrariedades, cobrava altos impostos, sobretudo da extração do ouro.
Todavia, Tiradentes, alcunha recebida pela profissão - algo comum para a maioria das pessoas de comunidades simples - não teve estudos regulares, apesar de bem articulado. Não se pode afirmar das suas relações afetivas ou sociais, já que não se casou, mas há relatos de que teve filhos, e muitos dos seus companheiros integravam classe mais abastada, elite aristocrática, e com formação privilegiada pelos bons colégios, e universidades europeias, frequentados.
E, então, quando as ideias revolucionárias que, em tese, levariam o Brasil a tão sonhada independência de Portugal com autonomia das províncias, fim da escravidão e melhores condições de vida, entre outras, este, foi delatado por um integrante do movimento - É, Joaquim Silvério dos Reis, o delatou. Provavelmente obteve privilégios para fazê-la.
Em 21 de abril de 1792, então, com 46 anos, Tiradentes foi preso, enforcado e esquartejado em praça pública. Seus membros foram salgados e espalhados entre o caminho que ligava Rio de Janeiro a Minas Gerais. A sua cabeça foi exposta em Vila Rica, atual Ouro Preto. Sua casa queimada e seus bens confiscados. O movimento sufocado com outras prisões.
Estudos revelam que Tiradentes não teria cabelos compridos, tampouco barbas longas - já que era militar, e título de alferes - ilustrado pelas telas e/ou pinturas dos famosos artistas da época, e esse estereótipo provavelmente tenha facilitado associação e semelhança a vida, traição e morte de Jesus Cristo, elevando-o assim, de forma gloriosa, a condição de Mártir da Independência eis que ofereceu a sua vida em sacrifício para defender o seu grupo e seus ideais de liberdade.
Seria um ato de abnegação e imolação pela "derrama" ou seus díspares o teriam escolhido, entre tantos, para servir de exemplo? Coincidências entre vida e morte? Porquê não deram o mesmo fim aos demais, sobretudo os da aristocracia, mas que também fizeram parte da conspiração? Porquê, até nos dias atuais, os mitos permanecem?
E alguns, atualmente, diriam: "Mais vale um covarde vivo a um herói morto" em razão da sentença imposta e o processo de independência trinta anos depois. Aliás, explicado pela frase estampada na bandeira de Minas Gerais pelo que se lê: "Libertas quae sera tamen", ou seja, Liberdade, embora que tardia.
Porquê, ele e não outro (s)?
Teria sido um ato de confiança, coragem ou de mera escolha, dentre os demais, no movimento de conspiração? Quantos Joaquins Josés, ainda, existem? Devaneio, loucura, entusiasmo...Será!?
Pela abordagem, você responde!
Assim, e para tanto, tem-se os termos "bobo da Corte" ou "bode expiatório" e suas definições vernáculas. Ao primeiro, o sujeito que não tem visão ou postura própria sobre algo, de modo a inspirar a sua vida a partir das dos outros. Enquanto, no segundo, o indivíduo, em prol dos demais é sacrificado, para servir de exemplo, e de modo a desencorajar quaisquer outros que venham a se insurgir contra o sistema vigente - exemplo negativo que representa, mas passível de repetição. Obviamente que na visão do seu julgador.
As expressões contidas entre aspas denotam e requerem chamamentos, observações, interação e reflexão acerca do tema, seja individual, contextualizado, dialético, e aqui utilizadas com os mesmos propósitos na busca de ampliação, construção, forma e ângulos de abordagem de conhecimentos, suas significações, reflexos e lições com que se apresentam e/ou representam nos dias atuais.
Joaquim José da Silva Xavier nasceu na Fazenda Pombal, 1746, entre São José e São João Del Rei - atual Tiradentes - Minas Gerais, dentista prático, de profissão "herdada" de familiar, perdeu os pais ainda na adolescência, e sendo e tutelado por um primo. Já adulto foi tropeiro, mascate, minerador, militar, ativista político, homem comum; porém, de ideais revolucionários bastante arraigados, o que agradava a outros com os mesmos princípios ideológicos, e, claro, desagradava a Corte portuguesa e ao sistema vigente da colônia, o que dentre tantas arbitrariedades, cobrava altos impostos, sobretudo da extração do ouro.
Todavia, Tiradentes, alcunha recebida pela profissão - algo comum para a maioria das pessoas de comunidades simples - não teve estudos regulares, apesar de bem articulado. Não se pode afirmar das suas relações afetivas ou sociais, já que não se casou, mas há relatos de que teve filhos, e muitos dos seus companheiros integravam classe mais abastada, elite aristocrática, e com formação privilegiada pelos bons colégios, e universidades europeias, frequentados.
E, então, quando as ideias revolucionárias que, em tese, levariam o Brasil a tão sonhada independência de Portugal com autonomia das províncias, fim da escravidão e melhores condições de vida, entre outras, este, foi delatado por um integrante do movimento - É, Joaquim Silvério dos Reis, o delatou. Provavelmente obteve privilégios para fazê-la.
Em 21 de abril de 1792, então, com 46 anos, Tiradentes foi preso, enforcado e esquartejado em praça pública. Seus membros foram salgados e espalhados entre o caminho que ligava Rio de Janeiro a Minas Gerais. A sua cabeça foi exposta em Vila Rica, atual Ouro Preto. Sua casa queimada e seus bens confiscados. O movimento sufocado com outras prisões.
Estudos revelam que Tiradentes não teria cabelos compridos, tampouco barbas longas - já que era militar, e título de alferes - ilustrado pelas telas e/ou pinturas dos famosos artistas da época, e esse estereótipo provavelmente tenha facilitado associação e semelhança a vida, traição e morte de Jesus Cristo, elevando-o assim, de forma gloriosa, a condição de Mártir da Independência eis que ofereceu a sua vida em sacrifício para defender o seu grupo e seus ideais de liberdade.
Seria um ato de abnegação e imolação pela "derrama" ou seus díspares o teriam escolhido, entre tantos, para servir de exemplo? Coincidências entre vida e morte? Porquê não deram o mesmo fim aos demais, sobretudo os da aristocracia, mas que também fizeram parte da conspiração? Porquê, até nos dias atuais, os mitos permanecem?
E alguns, atualmente, diriam: "Mais vale um covarde vivo a um herói morto" em razão da sentença imposta e o processo de independência trinta anos depois. Aliás, explicado pela frase estampada na bandeira de Minas Gerais pelo que se lê: "Libertas quae sera tamen", ou seja, Liberdade, embora que tardia.
Porquê, ele e não outro (s)?
Teria sido um ato de confiança, coragem ou de mera escolha, dentre os demais, no movimento de conspiração? Quantos Joaquins Josés, ainda, existem? Devaneio, loucura, entusiasmo...Será!?
Pela abordagem, você responde!
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